OS
NOVOS INVESTIMENTOS TECNOLÓGICOS DA MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA.
O modal ferroviário se destaca ainda por seus menores
custos ambientais, em decorrência da menor emissão de poluentes das locomotivas
e do menor impacto ambiental na construção de infraestrutura necessária ao
transporte ferroviário de cargas. O nível de segurança é superior em comparação
ao modal rodoviário, já que o risco de acidentes envolvendo terceiros ou as
próprias locomotivas é proporcionalmente inferior. Isso reduz os custos sociais
do transporte ferroviário.
As concessões ferroviárias trouxeram diversos ganhos
para a estrutura logística e econômica nacional. Os mais imediatos decorreram
do recolhimento de mais de R$ 1,76 bilhão pela União com os leilões na década
de 1990, seguido pela desoneração dos cofres públicos dos déficits que o setor
apresentava. Após o período inicial de transição, a maior parte das ferrovias
observou um resultado positivo do patrimônio líquido, após décadas de
fechamentos negativos da RFFSA.
Apesar dos investimentos realizados pela União e da
recente iniciativa de dinamizar o investimento em infraestrutura de transporte,
os recursos disponibilizados devem ser ampliados para atender à demanda por
transporte ferroviário de cargas em curtos e longos prazos. As obras previstas
são medidas corretivas, insuficientes para a adequação da matriz de transporte
brasileira e para o incentivo à produção nacional.
Assim como em outros países, as ferrovias brasileiras
movimentam principalmente produtos de baixo e médio valor agregado, cujo custo
de frete corresponde a uma significativa parcela do preço final do produto. As
mercadorias que se encaixam nessas categorias são basicamente matérias-primas,
como produtos agrícolas e de extração mineral, produtos industrializados,
líquidos e combustíveis e também produtos industriais de menor valor.
O setor de transporte ferroviário é um fator de
transformação econômica. São diversas as possibilidades de ganhos derivados de
uma maior utilização do modal ferroviário para o transporte de cargas.
Sua economicidade apresenta vantagens para o Brasil,
que cada vez mais se consolida como o principal exportador mundial de produtos
agrícolas e minerais. As características físico-volumétricas desses bens fazem
com que haja escala no transporte ferroviário, gerando economias para os
produtores e competitividade no mercado internacional.
Além da grande capacidade de carregamento, a baixa
emissão de poluentes das composições e o menor impacto ambiental na construção
da infraestrutura fazem com que o modal ferroviário apresente custos ambientais
reduzidos.
O elevado nível de segurança também caracteriza o
transporte ferroviário, pois o risco de acidentes envolvendo terceiros ou as
próprias locomotivas é baixo. Apesar dos benefícios apresentados, as vantagens
do modal não são integralmente aproveitas pela existência de diversos entraves.
Nos últimos anos, surgiram diversos projetos no setor, alguns planejados há
décadas, mas que ainda não haviam sido explorados.
No entanto, apesar do grande volume de recursos
contemplados no PAC-transportes e no PIL33 para as ferrovias, nem todos os
projetos programados foram iniciados, e diversos empreendimentos já em
construção ultrapassaram seus limites orçamentários e tiveram seus prazos de conclusão
estendidos. Isso compromete a expansão da logística ferroviária no País e reduz
as vantagens que os produtos exportados apresentam em especial os do
agronegócio.
Não obstante, as concessões ferroviárias foram capazes
de promover diversas mudanças qualitativas no sistema ferroviário nacional,
como o aumento da produtividade, a redução no nível de acidentes e o aumento do
investimento na malha existente.
As novas concessões de ferrovias anunciadas pelo
Governo Federal são um grande avanço para o setor de transporte, pois poderão
ser capazes de viabilizar a expansão da malha ferroviária e sua manutenção e
operação pela iniciativa privada. Assim, além de desonerar o Orçamento Publico,
as novas concessões tendem a promover a continuidade dos ganhos de eficiência
já verificados no setor.
Conclui-se que a malha ferroviária brasileira, está investindo
em novas tecnologias e modelos de trens que tenham um melhor desempenho e não
causem grande impacto ambiental, melhorando a qualidade de vida dos usuários.
Esperam que os novos modelos reduzam o tempo de espera
e aumente a velocidade de percurso facilitando ao usuário chegar ao seu destino
com rapidez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário