domingo, 15 de abril de 2018

INDUSTRIA BÉLICA



               AS  MAIORES INDUSTRIAS DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL



São Paulo – Única fabricante de helicópteros do Brasil, a Helibras pertence ao grupo europeu EADS. A empresa produz tanto modelos civis, como o popular Esquilo, quanto militares. Nesta área, a empresa fabrica oito tipos de aparelhos. Um dos exemplos é o Tigre, aparelho de médio porte para combate ar-ar e apoio. Pesando seis toneladas, é impulsionado por duas turbinas.

Taurus é uma das mais tradicionais fabricantes de armas do país. Atualmente, a empresa produz de revólveres a submetralhadoras. Seu arsenal é exportado para 70 países. Empresa listada na Bovespa, a Taurus encerrou o primeiro semestre com receita líquida de 354 milhões de reais, ante 304 milhões no mesmo período do ano passado. Seu lucro foi de 22 milhões, contra sete milhões na comparação.

Em dezembro de 2010, foi criada a Embraer Defesa e Segurança. A face mais conhecida da Embraer nesse mercado são os caças Tucano, mas a empresa também está desenvolvendo um cargueiro, o KC-390, que já conta com parceiros como a Boeing. A empresa também desenvolve e opera sistemas de comunicação, computação, comando, controle e inteligência.

Iveco é mais conhecida como o braço da Fiat para fabricar caminhões e ônibus. No final de 2011, no entanto, a empresa criou uma divisão para desenvolver e produzir veículos de combate. Em parceria com o Exército brasileiro, a Iveco criou o Guarani, um blindado rápido anfíbio de 12 rodas. Equipado com um canhão de 105 milímetros pode ser usado em missões de transporte e combate. A parceria rendeu uma encomenda de 84 Guaranis à Iveco, por um valor total de 240 milhões de dólares.

Fundada em 1961, a Avibras dedica-se ao projeto e fabricação de mísseis e sistemas de defesa ar-terra e terra-terra, além de aviões não tripulados. Seu último empreendimento é a construção de uma nova fábrica, em Lorena (SP), para a produção de polibutadieno, usado em combustível sólido para foguetes. Será a quarta fábrica deste polímero em todo o mundo.


Outro gigante do capitalismo brasileiro que decidiu investir na área é o Grupo Odebrecht. Criada em abril de 2011, após comprar o controle da Mectron, uma fabricante de mísseis, a Odebrecht Defesa e Tecnologia. Entre os projetos nos quais está envolvida, está a instalação de um estaleiro e de uma base naval para construir e operar submarinos convencionais e um nuclear. Outro é o desenvolvimento de sistemas integrados, em parceria com a EADS.

Outro grupo que tem suas origens na construção e que decidiu investir no setor é a Andrade Gutierrez. A iniciativa mais recente foi à criação de uma joint-venture com a francesa Thales, com o objetivo de atuar em segurança urbana e monitoramento de fronteiras. Os brasileiros ficarão com 60% da parceria, e os franceses, com os 40% restantes. Entre as tecnologias que a Thales domina, estão câmeras de monitoramento, inclusive noturno, radares e equipamentos para vigilância.

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) foi fundada em 1926. Com duas fábricas, a empresa exporta cerca de 70% de sua produção para mais de 40 países. A CBC produz munição militar e para segurança pública. A empresa também fabrica três modelos de armas – uma para uso policial, e outras duas para caça esportiva.

A Indústria de Material Bélico do Brasil é uma estatal vinculada ao Ministério da Defesa. Criada pela Lei 6.227, de julho de 1975, a Imbel fornece armas portáteis, munição, explosivos e equipamentos de comunicação para o Exército.

A  Amadeo Rossi é uma empresa centenária. Fundada em 1889 em Caxias do Sul (RS), a companhia fabrica armas de fogo, com foco em tiro esportivo.
Nota-se que o investimento do governo em segurança pública é grande e com lucro elevado, mas também sabemos que ainda precisamos equipar melhor a defesa desse país em todas as suas estâncias, para que o cidadão de bem possa sair das grades de casa e aproveitar as tardes de conversas no portão sem medo de ser vitima do acaso.


Defesa de vários países querem atrair cérebros indianos em cibernéticas e novas tecnologias.


Dezena e meia de companhias ligadas à indústria de defesa nacional estiveram em uma feira realizada na Índia, país com o quinto maior orçamento da Defesa no mundo e que quer investir 18,7 mil milhões de euros até 2020.
Um exemplo disso é Portugal que tem falta de técnicos qualificados, porque emigram ou são insuficientes para a procura das multinacionais que se instalam no país, como a Google, Amazon e Vestas.

Para compensar essa situação, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC--TEC) estão a celebrar acordos de parceria com as principais universidades indianas de tecnologia, revelou o seu presidente. “Tendo projetos financiados pela Marinha dos EUA e colaborando com a Força Aérea e a Marinha portuguesa, estamos numa boa posição para credibilizar as empresas e exportar tecnologia”.

Por feiras como esta que nota-se o poder das indústrias de tecnologia bélica ou não a procura de parcerias e mão de obra barata na Ásia para a produção de seus produtos, em alta os drones de alta resolução e com capacidade de ação, preservando a vida de habitantes e controladores, porque tudo é feito a distância e com a máxima precisão.





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