domingo, 15 de abril de 2018

CHUVA DE METEÓROS


PRIMEIRA CHUVA DE METEOROS DE GRANDE INTENSIDADE ACONTECERA DIA 22 DE ABRIL E SERÁ VISÍVEL NO BRASIL.

Entre os próximos dias 14 a 30 de abril, ocorrerá a primeira das tradicionais chuvas de meteoros anuais e de grande intensidade: as Lyrids, ou Líridas. Um bom número de estrelas cadentes será visível no céu  no período de seu pico máximo,  na passagem do dia 22 para o dia 23 de abril - o momento do pico está previsto para aproximadamente 21 horas, horário de Brasilia. 
No Brasil, a melhor observação dessa chuva ocorrerá depois da meia-noite até antes do raiar do dia. Este fenômeno é registrado todo ano, no mês de abril, e poderá ser melhor observado, principalmente, nas regiões Nordeste e Norte.
Os meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, queimando parcial ou totalmente devido à ablação com a atmosfera terrestre e ao contato com moléculas de oxigênio. Este fenômeno deixa um risco luminoso no céu, que é popularmente chamado de “estrela cadente”.
“As chuvas de meteoros acontecem quando um grande número destes corpos entra na atmosfera terrestre ao mesmo tempo, causando uma sequência de estrelas cadentes que podem ser visualizadas a olho nu e que podem durar vários dias. O fenômeno acontece porque a Terra atravessa a órbita de algum cometa, ao longo da qual há infinidade de fragmentos do próprio cometa espalhados, e são esses fragmentos que se tornam meteoros. Cada chuva ocorre com periodicidade anual e existem diversas chuvas ao longo do ano vinculadas às órbitas de diferentes cometas conhecidos”, explica Fernando Roig, pesquisador do Observatório Nacional.
Nas Lyrids, conhecidas como “estrela de abril”, o fluxo de entrada na atmosfera terrestre é de 10 a 20 meteoros por hora – uma das 10 chuvas mais intensas do ano. O fenômeno recebeu este nome (Lyrideas) porque o radiante da chuva – a região do céu da qual a chuva parece estar vindo em direção à Terra – fica na constelação Lyra.
As chuvas de meteoros não representam riscos para a Terra e acontecem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visibilidade, como as Lyrids: “Não existe risco para a Terra porque a maioria dos fragmentos são muito pequenos e se esfarelam na atmosfera antes de atingir o solo. Excepcionalmente, pode ser que algum fragmento caia no solo, mas trata-se de corpos muito pequenos cuja probabilidade de oferecer risco às pessoas é praticamente nula”, encerra Roig.
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