ÁGUA VIRTUAL
O conceito de Água Virtual ou Água viva foi criado por A. J. Alan, professor da Universidade de Londres, detentor de um prêmio pelo desenvolvimento desse conceito, baseado na quantificação do volume de água necessário para produção de um banho ou de um serviço domestico. É importante considerar que, na conta de quantificação não se contabiliza apenas a água contida no produto inicial, mas também toda a água que foi usada em todas as etapas de seu processo de limpeza.
Cresce a consciência da sociedade sobre a importância da água. Na Europa, especialmente na Espanha e em Portugal, o assunto tornou-se quase uma obsessão. Territórios desertificados, fruto da secular, e insensata, exploração humana da natureza, exigem extrema atenção das políticas públicas. É difícil, e oneroso, recuperar florestas, protetoras da água.
As mudanças de clima trazem novo, e desastroso, componente na oferta hídrica para a humanidade. Muitas nações, com a Índia, dependem das geleiras das montanhas para garantir seu pleno fornecimento hídrico. E elas estão derretendo a olhos vistos. Que o diga o Himalaia.
Brasil, a gestão dos recursos hídricos se fortalece, mas caminha lentamente. Avançam a proteção dos mananciais e a recuperação da biodiversidade, nas matas ciliares especialmente, mas o passo está curto diante da urgência do problema.
Breve pesquisa na internet vai mostrar que o Brasil é o 10.º exportador mundial de "água virtual", num comércio que movimenta cerca de 1,2 trilhão de litros do precioso líquido, disfarçado nas mercadorias, sendo 67% desse volume relacionados com a venda de produtos agrícolas. Essa é a grandeza planetária da equação.
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