domingo, 9 de abril de 2017

ENCONTRO DAS ÁGUAS




Encontro das Águas
O encontro das águas é um fenômeno natural facilmente visto em muitos rios da região amazônica, os fatores para acontecer isso na região variam desde questões geológicas, climáticas, termais ou até mesmo o tamanho ou a acidez dos rios, o mais famoso encontro das águas ocorre na frente da cidade de Manaus entre os rios Negros e Solimões, mas tal fenômeno é notável em outras cidades do Brasil, como em Santarém no Pará com o encontro das águas dos rios Tapajós e Rio Amazonas, em Tefé no estado do Amazonas, entre os rios Tefé e Solimões e em Tapauá, Amazonas, o fenômeno também é visto na frente da cidade com o encontro dos rios amazônicos do Purus e Ipixuna, e em muitos outros municípios do interior da Amazônia brasileira, além da Amazônia internacional como em Iquitos, Peru, e em outras localidades da Amazônia hispânica.

Em homenagem a esse fenômeno, o arquiteto Oscar Niemeyer elaborou um projeto de monumento ao encontro das águas, ainda em projeto em Manaus, foi uns de seus últimos trabalhos antes de seu falecimento.
Quem já teve a oportunidade de ver de perto o Encontro das Águas, que acontece em Manaus, sabe o espetáculo fantástico que a natureza proporciona. Ele é considerado um ponto turístico brasileiro, e muitas agências de turismo oferecem passeios de barcos pela região, realizados no Parque Ecológico de Janauari.
Esses passeios são mais frequentes no período do rio cheio (de janeiro a julho), pois, além de ficar mais nítida a beleza do espetáculo natural, ainda pode-se ver animais, como pássaros diversos, macacos, preguiças e muito mais. Um passeio realmente inesquecível. Mas você sabe por que isso acontece? Por que as águas não se misturam?

Rio Negro e Rio Solimões
O Rio Negro como o próprio nome sugere, é um rio de águas muito escuras. Sua coloração de chá preto é devido à grande quantidade de ácidos orgânicos provenientes da decomposição da vegetação. Ele apresenta um alto grau de acidez, com pH 3,8 a 4,9, tem uma temperatura média de 28º C e flui lentamente a cerca de 2 km por hora.
Já o Rio Solimões tem uma cor barrenta bem parecida com café com leite. Tudo isso por causa do grande número de sedimentos que a água carrega ao fluir por baixo da Cordilheira dos Andes. Ele é mais frio que o Rio Negro, possuindo 22º C. Além disso, flui muito mais rápido, correndo cerca de 6 km por hora.
Entendendo o Encontro das Águas
O Encontro das Águas é o encontro do Rio Negro com o Rio Solimões, que, inicialmente, não se misturam. Este fenômeno se estende por cerca de 6 km. Depois que eles se juntam, passam a receber o nome de Rio Amazonas, um dos principais meios econômicos e de transporte para os habitantes da cidade de Manaus.
A diferença de composição, a taxa de acidez, a temperatura de fluxo e a densidade é o que evita a mistura dos dois quando eles se encontram. O contraste de cores é muito gritante, e esse fenômeno pode ser visto até mesmo do espaço. Ás vezes, a água encontra obstáculos que formam fortes redemoinhos que agitam os dois rios e fazem formas muito bonitas



FONTE(S) 
http://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/45
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sexta-feira, 10 de março de 2017

ECLIPSE SOLAR






Eclipse solar parcial  26 de Fevereiro de 2017 (Brasil).

Só quem estiver na Patagônia, e em alguns lugares da África, verá o fenômeno em todo o seu esplendor. Os brasileiros terão só uma palhinha.

O Sol vai desaparecer neste domingo de Carnaval. Mas só o sul da Argentina e do Chile, mais Angola, Congo e Zâmbia, na África, serão agraciados com um eclipse total sobre suas cabeças. E a sorte deles é maior do que parece: esse será um raro eclipse anular, igual o da imagem acima, com a Lua encobrindo o Sol todo, menos as bordas, deixando um “anel de fogo” no céu– “de fogo” , claro, já que não tem fogo no Sol, o que a gente vê ali é energia nuclear pura, a céu aberto.

Ele não vai “passar” pelo Brasil. Mas por volta das 10h da manhã do dia 26, a maior parte dos brasileiros conseguirá ver pelo menos um pedacinho do Sol desaparecer momentaneamente. Quanto mais ao Sul você estiver, menos parcial será o eclipse.



 

O NECTAR DOS DEUSES



A HISTÓRIA DO CACAU
Segundo historiadores, o cacau era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. O cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado e suas sementes eram tão valiosas que chegaram a ser usadas como moeda.
Como bebida, era servido em cerimônias e rituais, em requintados banquetes. O cacau chegou à Europa pelas mãos de Cristóvão Colombo, que o teria levado por simples curiosidade e logo se transformou em uma coqueluche por lá.
Segundo registros históricos, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679 que é hoje o 5° maior produtor de cacau do mundo.
O cacaueiro é uma espécie nativa da floresta tropical úmida americana e seu centro de origem é, provavelmente, as nascentes dos rios Amazonas e Orinoco. A partir dessa região, a planta se espalhou pela Venezuela, Colômbia, Equador e países da América Central. Do Brasil, o cacau chegou à África.
O cacaueiro (Theobroma cacao) é a árvore perenifólia que dá origem ao fruto chamado cacau.
Pertencente à família Malvaceae, o cacaueiro é originário da chuvosa Bacia do rio Amazonas, na América do Sul. Em ambientes sombreados de floresta e sem poda humana, sua altura pode chegar a 20 metros, contudo, em condições de cultivo usualmente sua altura varia de 3 a 5 metros.
O cacau é a principal matéria-prima do chocolate, feito por meio da torra e moagem das suas amêndoas secas em processo industrial ou caseiro.

Origem do nome
                                                    

 1-OS POVOS ANTIGOS DAS AMÉRICAS E O CACAU

A civilização Maia e mexicana (principalmente a Asteca), de mesma raiz, possuía dois vocábulos (kab e kaj) que, numa mesma palavra, formavam a expressão suco amargo picante (kabkaj) um sabor bastante apimentado. Segundo historiadores e desenvolvedores da geografia como Américo Vespúcio, do Novo Continente, o nome atual foi praticamente dado por Cristóvão Colombo, apreciador do chocolate com gosto apimentado, e foi um dos primeiros a levar o conhecimento ao Velho Mundo, espalhando a planta, por onde andava. Assim, a bebida originada deste suco era nomeada de kabkajatl (segundo Cristóvão Colombo, onde as três últimas letras desta palavra significavam "líquido".
A cacauatl foi modificada pelos espanhóis, passando a ser tomada quente e com leite e açúcar, basicamente, uma vez que se juntaram muitos outros produtos para retirar o gosto apimentado, que nem sempre é apreciado pelo consumidor comum. Recebeu, então, um novo nome: chacauhaa (chacau = quente; haa = bebida). Depois, houve confusão entre as palavras, das bebidas quente e fria, dando origem à palavra chocolate.
História
O cacau é originário da bacia hidrográfica do rio Amazonas, tendo sido dispersado para as regiões tropicais da América Central e Norte.
O cacau era considerado pela civilização Maia, por ser uma fruta apimentada, um alimento que deveria ser ingerido com "parcimônia e elegância”, devido ao seu sabor amargo; e era dado, diretamente pelos deuses aos homens; antes de Cristóvão Colombo, era consumido apenas pelos Sacerdotes da e para a Entidade Sol. E, de tão importante, virou até moeda de troca o "Cacau" ou "Solaris" (outro nome da mesma moeda). Nessa época, no Brasil colonial, primeiramente e depois com a exportação, a partir de 1808, para toda a América Latina, pois Maria I de Portugal, Brasil e Além-Mar aceitava essa "quase moeda", o "cacau" e/ou "Solaris" (casa do sol), como crédito.
Não se fazia o cacau o que conhecemos hoje como Chocolate. Fazia-se uma bebida de sabor amargo - apimentado, com as sementes torradas e moídas misturadas com água, "semelhante ao preparo do cafezinho", da forma de Cristóvão Colombo, que muitas vezes acrescentava o café à bebida apimentada sagrada dos mexicanos. Segundo alguns estudiosos, atualmente acrescenta-se a pimenta ao chocolate, para voltar ao sabor de antigamente.
Nos nossos dias, o chocolate movimenta globalmente uma economia de 60 bilhões de dólares/ano, enquanto os produtores de cacau ficam apenas com 3,3% da renda gerada.
No Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural, próximo ao clima do México, devido ao rio Amazonas. Depois, pelo rio Amazonas, passou para o Pará e pelo mar chegou finalmente à Bahia, onde melhor se adaptou ao solo e ao ambiente marinho, e causou o chamado "boom" da época de 1930.

Reprodução

O cacaueiro é uma planta de clima quente e úmido que prefere o solo argilo-arenoso. Esta árvore possui duas fases de produção de frutos: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro). Sua propagação se dá por sementes (seminal/sexuada) e de forma vegetativa (assexuada). Por ser uma planta tolerante à sombra, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão.

2- Cultivo econômico
O cacau é cultivado em cerca de 17 milhões de hectares em todo o mundo. A produção somada de Costa do Marfim e Gana representa 60% da oferta global. De acordo com a FAO, os dez maiores produtores mundiais em 2005 foram:
Posição, País
             Valor
     (Int'l $1,000)   
                                  Produção
                               (toneladas métricas)
          1.024.339
                                               1.330.000
2 Gana
             566.852
                                                  736.000
             469.810
                                                  610.000
             281.886
                                                  366.000
             164.644
                                                  213.774
             138.632
                                                  180.000
             105.652
                                                  137.178
               42.589
                                                    55.298
               37.281
                                                    48.405
               32.733
                                                     42.500

O estado da Bahia produz atualmente cerca de 95% do cacau do Brasil (país cuja produção corresponde a mais ou menos 5% da mundial, sendo a Costa do Marfim o maior produtor do planeta, com aproximadamente 40% do total).
Trabalho escravo
A Costa do Marfim é o maior produtor de cacau do mundo, chegando a contribuir com 41% do mercado global. Em suas plantações ocorre uso de mão de obra escrava e infantil, mais modernamente, uma vez que antigamente (1808 - 1930), na época da riqueza e do "Cacau", era toda assalariada e consumidora do produto que plantavam, seus propagandistas, segundo Dona Maria I de Brasil, Portugal e Além - Mar. As grandes companhias produtoras de chocolate chegaram a assinar em 2001 um termo onde se comprometiam a extinguir o uso deste tipo de mão de obra nos cacauzeiros até 2008. No entanto o prazo não foi cumprido, e segundo denúncias em 2010 ainda eram utilizados em larga escala. Autoridades locais e organizações internacionais têm dedicado atenção ao tema desde então.

CACAU e CONSERVAÇÃO
Cacau cabruca


Por ser plantado por mais de 200 anos, no Estado da Bahia, à sombra da floresta, o cultivo do cacaueiro foi responsável pela conservação de grandes corredores de Mata Atlântica. Este sistema de cultivo é conhecido como "cacau cabruca", corruptela do termo "brocar" (ralear). Nele, o sub-bosque da mata é "brocado" (removido) e substituido por mudas de cacaueiro, tradicionalmente plantadas aleatoriamente. As mudas crescem e passam a produzir seus frutos sob a proteção do vento e sombra das árvores da Mata Atlântica.
Em um levantamento realizado em cabrucas por Lobão, em 2007 no sul baiano, foram encontradas integradas ao sistema cacau-cabruca espécies de árvore consideradas raras, como o jequitibá-rosa (Cariniana legalis), o pau-brasil (Caesalpinea echinata), que é uma espécie ameaçada de extinção e a gameleira (Ficus gomelleira), que é uma espécie de importância sócio ecológica, já que seus ramos jovens servem de alimento às preguiças e práticas religiosas afro-brasileiras estão associadas a ela. É digno de nota o fato de que maior jequitibá-rosa de que se tem notícia atualmente foi encontrado em um sistema cacau cabruca na região cacaueira da Bahia.
Recentemente, foi criado o Instituto Cabruca que, junto com outras instituições ambientalistas, vem desenvolvendo projetos de pesquisas e extensão sobre o tema, estudando formas de manter essa vegetação nativa associada ao cacau.

domingo, 8 de novembro de 2015

10 reservas ecológicas brasileiras. Proteja e curta a natureza!

              
                 Parques Nacionais ou Reservas Ecológicas são as áreas verdes protegidas e preservadas pelo governo para garantir que elas não sejam devastadas pelas ações nocivas do homem. Mais do que estimular a visitação turística, elas garantem o habitat natural para as espécies raras ou em extinção, estimulando a biodiversidade da natureza.
Estas áreas são de domínio público e abertas para a visitação, sendo cada uma administrada por um órgão responsável referente a sua região.


 1-Parque Nacional do Itatiaia, entre SP, RJ e MG.
Fundado em 1937, é considerado a primeira reserva ecológica do Brasil. Uma curiosidade é o fato da Princesa Isabel, que se encantou pelo lugar, ter sido a primeira mulher a escalar o Pico das Agulhas Negras, uma das atrações mais visitadas pelo público.


 2-Parque Nacional Lençóis Maranhenses, MA
As praias desertas desta região são muito procuradas por tartarugas marinhas e caranguejos. Lá, você também encontrará jacarés, pacas e o veado-mateiro. Este parque também é conhecido como o único deserto brasileiro, afinal, suas areias finas e brancas dão mesmo a impressão de estarmos no Saara, com a diferença que aqui, as águas cristalinas não são uma miragem.


3-Parque Nacional da Chapada Diamantina, BA
Aqui, o sertão já foi mar. A diversidade das paisagens naturais impressiona: grutas, cachoeiras, morros, além de cidades históricas fazem da Chapada Diamantina um destino inesquecível. A Cachoeira da Fumaça, com uma queda livre de mais de 400 m, impressiona, não deixe de conhecer e se admirar.


4-Parque Nacional Serra da Bocaina, entre SP e RJ
Ele foi criado com o intuito de abrigar a população de Angra dos Reis caso acontecesse algum desastre nuclear em uma das usinas. Por sorte, nada nunca aconteceu e esta área verde continua intocada com as suas belezas naturais. Onças, saguis, macacos, preguiças e gaviões são os moradores fixos, aqui o ser humano está apenas de passagem.


5-Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, MT
Considerado um verdadeiro museu a céu aberto, possui 46 sítios arqueológicos e pinturas rupestres por todos os lados, seja nas grutas, cavernas ou paredes externas. Entre os residentes, encontram-se lobos, tatus, tamanduás, entre outras espécies.


6-Parque Nacional do Pantanal, MT
Fundado na década de 80, o intuito era proteger os jacarés dos "coureiros", ou seja, caçadores que estavam praticamente dizimando esta espécie apenas em busca do lucro imediato. Atualmente, a fauna do parque é muito diversificada: são 650 espécies de aves, entre tuiuiús, garças, araras-azuis e gaviões, 240 de peixes, entre jaús, pacus e dourados e 80 de mamíferos, como capivaras, cervos, lontras e onças, além dos répteis.


7-Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha, PE
Aqui, os golfinhos nadam tranquilamente ao lado dos barcos e embarcações. Se os turistas não tomarem cuidado, é possível se surpreender com um golfinho nadando ao seu lado enquanto você é convidado para um mergulho nas águas azuis e cristalinas. São cerca de 230 espécies de peixes e 15 de corais, além de tubarões e tartarugas marinhas.


8-Parque Nacional Iguaçu, PR
As Cataratas do Iguaçu, conhecidas como a 8ª maravilha do mundo, fazem parte deste parque que chega a receber até meio milhão de turistas por ano. O visitante já encontra logo após a bilheteria várias lojas de souvenirs, sanitários, fraldários, estacionamento, sala de recepção para agências de turismo, posto bancário e exposições temporárias.



9-Parque Nacional Serra da Canastra, MG
Mesmo com a proteção do governo, este parque ainda sofre incêndios criminosos e invasões frequentemente. Criado com o intuito de preservar a nascente do rio São Francisco, um dos mais importantes afluentes do Brasil, ele é um dos grandes responsáveis pela sua preservação. O seu cenário paradisíaco já inspirou o pintor francês Jean-Baptiste Debret a pintar o quadro Cachoeira Casca D Anta, no século XIX.


10-Parque Nacional Serra Geral, RS e SC.
Com mais de 60 cânions, dois acabam chamando mais a atenção devido a sua beleza: o Malacara e o Fortaleza, este com mais de 7 km de extensão e 500 m de altura.
Quem você pode encontrar por lá? O puma americano, também chamado de leão-baio, raposas, graxains, gambás, tatus, bugios, gralha-azul, o papagaio-charão, periquitos, entre outros infelizmente também ameaçados de extinção.